Assédio moral e sexual no trabalho - o papel da Psicologia
- psimonicabarciela
- 1 de mai.
- 2 min de leitura
Você sabia que comportamentos como humilhações repetidas, piadas constrangedoras, toques sem consentimento ou propostas com conotação sexual podem configurar assédio no ambiente de trabalho?
Infelizmente, essas práticas ainda são comuns e naturalizadas nas organizações. Elas comprometem não só a saúde mental de quem sofre, mas também o clima organizacional, e consequentemente a marca empregadora.
Ontem o Conselho Federal de Psicologia publicou a Nota Técnica nº 14/2025, que orienta os profissionais da psicologia a atuarem com ética, escuta qualificada e firmeza na prevenção e no enfrentamento do assédio moral e sexual no ambiente de trabalho.
A Nota Técnica é respaldada pela Constituição, Código Penal, CLT, Estatuto dos Servidores Públicos e diversas resoluções do CFP, além da Convenção nº 190 da OIT, que amplia o entendimento sobre violência e assédio no mundo do trabalho.
Destaquei algumas diretrizes:
✔️ Promover ambientes seguros e respeitosos
✔️ Diagnosticar riscos psicossociais e formas abusivas de poder
✔️ Apoiar vítimas com sigilo e acolhimento
✔️ Desenvolver políticas internas e ações educativas nas organizações
✔️ Olhar com atenção para os grupos mais vulneráveis: mulheres, pessoas negras, LGBTQIAP+, com deficiência, por exemplo.
Mais do que agir após a ocorrência de abusos, a Psicologia é chamada para um posicionamento ético e firme, onde não há espaço para o silêncio. A atuação no processo de transformação das estruturas e culturas organizacionais é essencial.
Se você é psicóloga(o) e atua com gestão de pessoas precisa ficar por dentro e fazer a leitura completa: Nota Técnica CFP 14/2025 - CFP | CFP
Precisamos juntos construir locais de trabalho mais respeitosos, onde a Saúde Mental seja prioridade.

Essas e outras matérias você também pode ver no meu perfil do LinkedIn: (5) Mônica Barciela | LinkedIn
Comments